Eli Lilly vai aumentar a capacidade de produção de insulina

 

A Eli Lilly anunciou na quinta-feira planos de investir mais de 700 milhões para aumentar a sua capacidade de produção de produtos de insulina, elevando o total investido na área para mais mil milhões de dólares este ao, avança o site FirstWord.


“Estamos a apostar na insulina, e na área da diabetes“, disse Enrique Conterno, presidente da unidade de diabetes da companhia, acrescentando que “a insulina é um dos pilares do tratamento da diabetes e o seu uso só vai continuar a aumentar. dado o número crescente de pessoas com diabetes em todo o mundo ”.

A farmacêutica avançou que, desse investimento, 120 milhões de dólares vão para França, para aumentar a sua capacidade de produção de insulina, e 245 milhões de dólares vão para Indianapolis e Porto Rico, para o desenvolvimento do princípio activo e a produção do dispositivo de entrega do medicamento.

A Eli Lilly disse que cerca de metade do investimento mil milhões de dólares destina-se ao melhoramento das unidades de produção em Indianapolis , incluindo compromissos anteriores, totalizando 320 milhões de dólares para expandir o princíp io activo da insulina e a capacidade de produção de medicamentos.

Além disso , a empresa referiu que vai investir 350 milhões de dólares para expandir a capacidade de produção de insulina na China, com a expansão para outras cidades e regiões do país. “Estamos realmente a investir nesse campo, e se olharmos para alguns dos resultados que tivemos, estamos a ganhar quota de mercado“, comentou Jacques Tapiero , presidente dos mercados emergentes.

“Em particular, o nosso investimento em curso na China vai ajudar a Lilly a levar medicamentos para o país com a maior população de pessoas com diabetes e que deverá aumentar para mais de 142 milhões em 2035 “, acrescentou Tapiero.

No início deste ano , Conterno indicou que Eli Lilly só previa acréscimos limitados à sua força de vendas de produtos para a diabetes nos EUA e, em vez disso, espera que o seu portfólio de produtos diversificados, onde a farmacêutica planeia ter um tratamento em cada classe principal de terapia, vai ajudar a aumentar a quota de mercado . Actualmente, a empresa comercializa o Humalog® (insulina lispro) e o Tradjenta® (linagliptina), e espera lançar o inibidor de SGLT -2 empagliflozin e o agonista de GLP-1 de uma toma semanal dulaglutide nos EUA e na Europa no próximo ano.

A farmacêutica disse ainda esta quinta-feir a que tem actualmente 14 novas entidades moleculares em desenvolvimento clínico para o tratamento da diabetes e complicações relacionadas, incluindo três sob revisão regulamentar e outro em ensaios de Fase III.

Fonte: RCM Pharma