Deficiência de vitamina D no início da gestação associado a risco de parto prematuro

  

 

 Um recente estudo foi realizado para estimar a associação entre as concentrações de 25-hidroxivitamina D materna e risco de nascimento prematuro. Foram utilizando dados e amostras de pacientes em um hospital de ensino, em Pittsburgh, Pennsylvania, nos Estados Unidos. Das 12.861 mulheres elegíveis, foram selecionados 2.327 aleatoriamente, bem como todos os casos de nascimento prematuro demais para um total de 1.126 casos. 

A incidência de parto prematuro com menos de 37 semanas de gestação foi de 8,6% no total e 11,3%, 8,6% e 7,3% entre as mães com níveis no sangue de 25-hidroxivitamina D inferior a 50, entre 50 e 74,9 e 75 nmol / L ou maior, respectivamente. 

Após ajustes para outros fatores incidentes, o risco de parto prematuro com menos de 37 semanas de gestação diminuiu significativamente quando os níveis de 25-hidroxivitamina D aumentaram para cerca de 90 nmol / L.

Esses dados confirmam a associação protetora da vitamina D contra a prematuridade o que pode justificar a um estudo para avaliar a necessidade de rastreio e suplementação de vitamina D entre gestantes.

 

Portal Terra

Fonte: Obstetrics & Gynecology: Fev 2015 - Volume 125 - Número 2 - p 439-447