Número de casos de cancro do rim está a aumentar na Europa

 Os tumores do rim são pouco comuns e representam apenas 2% a 3% de todos os tumores. No entanto, a sua incidência aumentou consideravelmente na Europa e no mundo ocidental na última década. O cancro do rim é um dos temas que vai estar em debate no Congresso da Associação Portuguesa de Urologia, entre os dias 10 e 13 de Outubro, no Centro de Congressos do Algarve, em Vilamoura, avança o Diário Digital.

Os principais factores de risco identificados são o tabagismo, a obesidade e a hipertensão arterial. Os tumores do rim são normalmente assintomáticos e detectados em exames de rotina através de ecografias. O adenocarcinoma renal é o tumor mais comum, correspondendo a 80% dos casos e, a sua incidência ocorre, geralmente, após os 40 anos.


“Apenas uma minoria dos casos corresponde a estádios da doença mais avançada, e pode manifestar-se através de sangue na urina, dor abdominal ou lombar, massa abdominal, febre, anemia, emagrecimento, falta de apetite e dor óssea“, explica Tomé Lopes, presidente da Associação Portuguesa de Urologia.


“O único tratamento para o tumor do rim é a cirurgia, que consiste na remoção total ou parcial do órgão, podendo realizar-se por via aberta ou via laparoscópica. A cirurgia garante uma elevada taxa de sucesso quando o tumor está ainda apenas localizado no rim“, acrescenta .


A maioria das massas renais detectadas no rim corresponde a quistos benignos. No caso de cirurgia obrigatória para a remoção total ou parcial do rim, na maioria das situações, o outro rim é suficiente para permitir aos doentes uma vida sem restrições.

Fonte: RCM Pharma