Saiba mais sobre a eficácia das vacinas

 Método é adequado apenas se o benefício superar o risco

Objetivamente, é impossível questionar a eficácia do método vacinal. Nenhuma outra intervenção médica salvou mais vidas. Por meio da vacinação, foram contidas não apenas infecções como a varíola, a poliomielite e difteria, mas também complicações como o câncer de fígado associado à hepatite B, ou (a briga atual), cânceres associados ao papilomavirus (HPV). Esse instrumento torna-se ainda mais relevante agora, quando a resistência bacteriana avança mais rápido que o surgimento de novas drogas, possivelmente anunciando a decadência da era antibiótica.

Por serem intervenções médicas, e nenhuma intervenção médica é 100% segura, elas caem sob a mesma regra: só se justificam se seu benefício superar seu risco. Para decidir, o médico se baseia em informações do paciente (idade, outras doenças, grupo de risco, exposição à doença), sobre a doença a prevenir (disseminação, gravidade, potencial letal, seqüelas), e nas particularidades de cada vacina, como a eficácia, riscos, modo e frequência de aplicação, efeitos adversos, duração entre outros.

Vacinação é um assunto extremamente sério que não pode ser decidido de modo trivial. Se existir alguma razão para evitar alguma vacina, o médico é responsável por decidir outro tratamento adequado.

Fonte: Camaçari Notícias