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Robôs: nossa saúde dependerá deles
InformationWeek EUA selecionou os robôs que estão mudando o mundo, sendo dois deles e specíficos para o uso em Saúde.
Carros sem motorista são apenas o início de uma revolução. Dentre uma lista de robôs que dependeremos para trabalho, entretenimento, dois são voltados para saúde.
Os carros autodirigíeis dominam as manchetes. Mas existem muitos sistemas autônomos navegando no mundo físico, e outros estão por vir.
“A era da máquina inteligente será a mais impactante da história da TI”, declarou recentemente David Cearly, vice-presidente & Gartner Fellow. Um a cada três empregos será transformado em software, robôs e máquinas inteligentes até 2025, prevê o Gartner.
O aprimoramento de hardwares e softwares direcionam esse fenômeno, incluindo a profusão de sensores rápidos e baratos, redes wireless, incluindo redes de curto alcance e comunicação máquina-máquina, GPS e outrastecnol ogias de posicionamento, visão de máquina e aprendizado de máquina.
Duas importantes plataformas de software para sistemas autônomos de movimento são Continuous Activity Scheduling Planning Execution and Re-planning (CASPER) e Control Architecture for Robotic Agent Command and Sensing (CARACaS), ambos do Jet Propulsion Laboratory, da NASA.
Colocando tudo isso junto para sistemas de consumidor – a NASA já tem seu programa rover em Marte – irá demandar enormes quantidades de engenharia e testes. E ainda restam questões válidas sobre sistemas autônomos e segurança pública.
Além disso, como geralmente acontece, a adoção do mercado para esses sistemas deve acontecer mais devagar do que preveem os incentivadores.
Robôs x Saúde
Robôs auxiliares: Uma categoria emergente de robôs que nos acompanha, documentando nossas atividades ou carregando nossas coisas. Pense no Budgee, da Five Elements Robotics, um “amigável robô assistente” ; projetado com os idosos e deficientes físicos em mente. A empresa está trabalhando também em uma interface de joystick para aqueles confinados a uma cadeira de rodas. O Budgee está disponível por US$ 1.399. Fonte: Five Elements Robotics
Leito robótico: A área de saúde é um enorme imã para desenvolvimentos robóticos. O leito robótico Resyone, da Panasonic, que levanta o paciente, se tornou, recentemente, o primeiro a receber o certificado ISO13482, um novo padrão de segurança global para serviços robóticos. Além do Resyone, a Panasonic está desenvolvendo um robô de distribuição de remédios e outro robô que entrega comida, roupas e remédios.
E se a Saúde não acompanhar o ciclo da economia digital?
Presidente da Cisco ressalta que em 10 anos, 40% das companhias da Fortune 500 não existirão e isso está ligado à não adaptação aos novos tempos
A digitalização da economia está cada vez mais acelerada e isso tem impacto empresas de todas as verticais. Muitas delas não têm conseguido acompanhar essa velocidade e podem sofrer por conta da falta de visão e até falta de flexibilidade para mudanças. Diante do cenário, o CEO da Cisco John Chambers afirmou que, em 10 anos, 40% das empresas da Fortune 500 desaparecerão, praticamente todas elas por não acompanharem esse ciclo daeconomia digital que traz tendências como nuvem, big data, mobilidade, colaboração e, claro, internet das coisas (IoT) ou de todas as coisas.
Para Chambers, não existe alternativa senão mudar, principalmente porque, na visão do principal executivo da Cisco, não haverá cidade e empresa no mundo que não passará por um processo de digitalização. “Como vamos liderar essas mudanças em nossa empresa? E não estou falando em trocar CIO, mas em transformação do negócio. Com todos os clientes que falo, os resultados vêm a partir de um trabalho conjunto. Temos aqui um novo status quo”, refletiu. 220; A indústria está lidando com muitas disrupções. Cidades que não mudam, ficam para trás, indústrias que não mudam, ficam para trás. Toda a companhia se tornará uma empresa digital, queira ou não queira.”
As palavras de Chambers podem parecer um tanto radicais, mas num mundo onde a pressa se torna normal e análises em tempo real são aplicadas a qualquer tipo de atividade - seja na avaliação de estoque, perfil de cliente, ações promocionais, educação, monitoramento de trânsito, conduta de tratamento de saúde, entre outros - faz sentido levar em consideração que, em algum momento, a digitalização chegará para fazer a união do mundo físico com o digital.
A indústria de maneira geral fala que até 2020 teremos 50 bilhões de coisas conectadas (entre dispositivos, sensores e equipamentos), gerando US$ 19 trilhões em oportunidades. Chambers, no entanto, acredita que todas essas cifras serão ultrapassadas dada a velocidade com que as coisas têm caminhado. Obviamente, ele não nega a existência de desafios, como de segurança e privacidade ou mesmo de infraestrutura em mercados emergentes, mas entende que as oportunidades são muito superiores às barreiras existentes.
“O impacto que teremos com IoT na próxima década será dez vezes maior se compararmos ao impacto da internet em sua primeira década”, assinalou o executivo. “IoT é o dado correto, no tempo correto, para o processo e pessoas corretos. Isso pede grande mudanças de processos. Pede uma cultura diferente na tomada de decisão e as universidades nem treinam para isso ainda. Trata-se de uma união de coisas de TI com mercado. Tem uma transição no mercado de TI e as coisas estão acontecendo muito rapidamente.”
O otimismo de Chambers está não apenas ligado ao segmento corporativo mas, sobretudo, aos governos. Quando olha para cidades que já apostaram forte em digitalização como Chicago e Barcelona e países que assumiram a missão de se digitalizarem, como Alemanha e Israel, o executivo ente nde que as oportunidades de negócios são tremendas. E ainda que o pico de investimento no conceito de IoT não tenha chegado, a companhia deve fechar seus resultados com 40% dos negócios sendo gerados com base nessa tendência. No Brasil, onde a empresa investiu em um centro d e pesquisa e inovação no Rio de Janeiro, o CEO fala em grandes oportunidades, como no próprio Rio, onde algo já aconteceu um movimento para a Copa do Mundo e novas iniciativas virão por conta de Olimpíadas, mas também em cidades como São Paulo e Brasília.
A única ressalva do executivo para essa virada junto aos governos em todo o mundo é que, sem uma TI bastante estruturada - a cidade de Chicago não só tem CIO, como CDO (Chief Data Officer) e uma equipe de cientistas de dados , os projetos tornam-se mais difíceis de executar.
Fonte: Site Saúde Business 365