ABRAN comemora, em primeira mão, aprovação de Projeto de lei a favor de medicamentos inibidores de apetite

 A Associação Brasileira de Nutrologia comemora a aprovação do Projeto de Lei que regulamentará, novamente, a comercialização e uso dos medicamentos inibidores de apetite. O material acaba de receber o acato da Comissão de Seguridade Social e Família, da Câmara dos Deputados, e segue para avaliação da Comissão de Constituição e Justiça. Após isso, a lei deverá receber o aval do Senado e, por último, da presidente Dilma Rousseff. Os remédios à base de femproporex, dietilpropina e mazindol foram barrado s pela Agência Nacional de Vigilância Sa nitária (ANVISA), em 2011, contra os apelos da comunidade médica que, já na época, destacava os benefícios e os riscos reduzidos desse tipo de tratamento para obesidade.

O Dr. Paulo Giorelli, diretor do Departamento de Obesidade da ABRAN, recebeu a notícia em primeira mão e comemora a decisão. “Esse é mais um passo na direção certa e em prol do que nós, médicos, lutamos. Os benefícios superam os riscos de qualquer um desses medicamentos quando utilizados corretamente, com indicação e acompanhamento médico”, esclarece. “A proibição desencadeia graves problemas de saúde pública na população brasileira, com o aumento real dos casos de comorbidades associadas à obesidade. A entidade já apresentou vários estudos comprovando isso”, ressalta.
Segundo o Ministério da Saúde, em 2006, 47,2% dos homens e 38,5% das mulheres estavam acima do peso, enquanto em 2011 as proporções passaram para 52,6% e 44,7%, respectivamente. “A pessoa com obesidade sofre muita discriminação, seja no trabalho, na escola ou em outros meios de convívio social. O drama e a situação desses pacientes nos impressionam”, comenta o Dr. Durval Ribas Filho, presidente da ABRAN. Ele destaca que a entidade trabalha pelo bem-estar e saúde dos pacientes. “Por isso, continuaremos nessa luta para conseguir, de volta, a permissão para a utilização dos medicamentos anorexígenos, os quais são de extrema importância para alguns tipos de tratamento de obesidade”.

Fonte: Boletim SnifBrasil